Existe um consenso emergente de que as expressões de diferentes transtornos mentais estão correlacionadas a disfunções em redes neurais interconectadas que alteram o cérebro-mente-corpo. A abordagem psicoterapêutica integrativa EMDR, de acordo com o Modelo do Processamento Adaptativo de Informações (PAI), exerce seus efeitos terapêuticos por permitir o acesso e o processamento de informações armazenadas em redes de memória que contribuem para a saúde mental-cerebral e para as psicopatologias.

Assim, a atuação clínica de profissionais de EMDR, a partir das descobertas da Neurociência e do conhecimento dos processos neurobiológicos que predispõem aos distúrbios cognitivos, emocionais, comportamentais, motores e sociais característicos de um determinado transtorno psiquiátrico, permite uma compreensão mais abrangente de diferentes psicopatologias e o desenvolvimento de um diagnóstico confiável, bem como intervenções eficientes baseadas em evidências.